sábado, 9 de novembro de 2013

Seminário "À Conversa sobre...Comunicação e Conflitos...que relação?"


A MAGS - consultoria, formação e eventos promove, no próximo dia 30 de Novembro, das 14.30 às 18.30 horas, um seminário: À Conversa sobre..."Comunicação e Conflitos...que relação?"em que um dos objetivos é ajudar o Projeto Instinto Animal.

Neste seminário irá entender melhor, como o modo como nos relacionamos com os outros e a maior ou menor eficácia no relacionamento interpessoal, depende do nosso poder e da nossa habilidade na comunicação. 

Relacionados com a comunicação encontram-se os fenómenos de liderança e os conflitos, que surgem sempre que se constituem grupos. É neste contexto que se torna pertinente compreender todos estes fenómenos, de forma a facilitar formas de comunicação assertivas, quer nas relações profissionais, pessoais ou outras.

A participação neste Seminário é de inscrição obrigatória.

O valor, a ser pago no dia do Seminário, é de 5 euros.

Este evento, de caráter solidário, reverte integralmente para o Projecto Instinto Animal (PIA). 

Para se inscrever preencha o seguinte formulário


Para mais informações contactar: 





PROVA (PRÁTICA) DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES!!!

NOVO MODELO DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES

domingo, 8 de setembro de 2013

Não é Utopia, pode ser Realidade!!!

Li recentemente, na revista do Público de 1 de Setembro de 2013, um artigo muito interessante que reflete sobre a instituição escola, o seu estado, e os seus prováveis caminhos.
Denominado " A escola que queremos ter", trata-se de  um trabalho estimulante, com a intervenção de vários especialistas e que, naturalmente, evidencia a complexidade deste universo.
Mas antes, gostava de deixar um brevíssimo contributo assente numa perspectiva muito simples, na linha do que afirmava o Mestre João dos Santos, "em educação, difícil é trabalhar de forma simples". Isto porque, para além da importância, que não pode ser esquecida, dos modelos sociais, culturais, políticos, económicos, etc., que em cada época envolvem a escola com consequências evidentes na sua organização e funcionamento e de que o tempo atual nas nossas escolas é um preocupante exemplo, tal como João Barroso, também entendo que tudo começa na sala de aula, na relação entre professores e alunos.

Nesta perspectiva uma das questões formuladas nas entrevistas a alunos do ensino secundário no âmbito da minha tese de mestrado, perguntava  o que era essa coisa de ser um bom professor.
A maioria dos jovens levou à identificação de uma resposta que se poderia sintetizar na ideia de que "bom professor é o que fala com a gente e explica bem".
Este entendimento lembrou-me, de novo, João dos Santos quando afirmava que alguém tinha sido seu professor "porque foi seu amigo".

De facto, o sucesso dos processos de ensinar e aprender assentam em dois eixos fundamentais,  a qualidade do ensinar e a relação entre quem ensina e quem aprende. Do meu ponto de vista, a grande maioria dos professores estará equipada sobre o ensinar e disponível para diferentes abordagens metodológicas, considerando o ensinar. A grande questão é que a nossa escola, as nossas escolas, de uma forma geral, não facilita a relação. Esta dificuldade decorre, fundamentalmente, da organização dos tempos letivos, da natureza e extensão dos conteúdos curriculares das diferentes e muitas disciplinas, da crescente pressão para resultados tangíveis, a fé cega nos exames é um exemplo, o número crescente de alunos por turmas e do número de turmas lecionado por muitos professores, de um ensino demasiado assente no manual, etc. para além, naturalmente, das concepções de alguns professores.

Os professores, muitos professores, sentem-se "escravos" do programa que tem de ser dado e do pouco tempo disponível para construção da relação que na verdade se torna muito difícil.
Muitas vezes digo que os professores "falam" para o programa, para o explicar, e os alunos "falam" para o programa para o aprender. Não falam entre si sendo que, além disso, existe um grupo significativo de alunos que, por diversas razões como dificuldades ou desmotivação, não conseguem "falar" com o programa. Para estes, os professores vêem-se obrigados a falar, sobretudo para controlar os seus (maus) comportamentos.

Neste contexto as escolas continuam a não conseguir acomodar a diversidade entre os alunos e contextos o que potencia o risco de exclusão e insucesso.
Por este conjunto de razões e deixando de lado os essenciais aspectos relativos aos modelos de organização, gestão e funcionamento das escolas, continuo a entender como necessária uma mudança mais significativa na organização dos tempos da escola e dos conteúdos curriculares que tornassem mais fácil podermos ouvir os miúdos dizer, "a gente tem bons professores porque explicam bem e falam com a gente".

Esta era a escola que eu queria.Uma escola que invista no desenvolvimento das pessoas, na sua autonomia, na sua capacidade de aprender a aprender, de aprender a fazer, de aprender a estar com os outros, a trabalhar em equipa, que forme cidadãos ativos, esclarecidos e socialmente intervenientes.
Esta ideia não tem nada de romântico nem de utópico, assenta em algo de muito simples, a educação constrói-se com a relação que se alimenta com a comunicação.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

(Re)orientação vocacional e profissional de jovens e de adultos

Este é um Serviço que propõe apoiar o jovem e/ou o adulto a tomar decisões sobre a sua futura atividade escolar e/ou profissional, com base nos seus interesses, capacidades e oportunidades do mercado de trabalho.

Não deve ser visto, apenas como um aconselhamento destinado à escolha, mas um tipo de aconselhamento que leva ao desenvolvimento da escolha, envolvendo a ajuda da compreeensão dos factores sociais.pessoais e outros que contibuem para as decisões dos indivíduos.

Para o efeito pretende ajudá-los :

-a compreender a importância de planear o seu percurso académico e/ou profissional;

-a tomar consciência dos seus próprios interesses e capacidades;

-a saber mais sobre profissões e cursos;

-a (re)construir um projeto.


Mais do que escolher um curso ou uma profissão é planear um PROJETO DE VIDA.

domingo, 17 de março de 2013

Insucesso e Abandono Escolar = Exclusão Social

Todos sabemos(ou deveríamos saber) que ter sucesso na escola é fundamental, sobretudo num país que apesar de registar algumas melhorias nos últimos anos, continua a ter taxas de insucesso e abandono escolar das mais altas entre os países da União Europeia. 
Assim, quer o insucesso quer o abandono escolar, tornaram-se um problema grave do atual sistema de ensino. Não sendo novo, ele requer hoje uma reavaliação devido às mudanças profundas que as sociedades têm vindo a registar e, sobretudo, quando se sabe que o insucesso e abandono escolar, constitui a primeira etapa da exclusão social
Nos dias que correm a escola tem de dar resposta à diversidade dos alunos que a frequentam como consequência da exigência imposta pelo papel que é chamada a desempenhar na sociedade atual. 
Cada aluno é um indivíduo e a sua origem socioeconómica influencia a sua forma de ser e de estar.
Neste entendimento, a escola tem de ser capaz de prevenir situações de exclusão e de segregação de todos os alunos, "uma escola é eficaz quando atinge os objectivos a que se propôs alcançar, entre os quais, o sucesso escolar dos alunos" (Sil, 2003), sobretudo dos que são provenientes de meios sociais desfavorecidos, que na maioria dos caso, manifestam desinteresse, com consequências ao nível do insucesso e abandono escolar.
Acontece que, no meu ponto de vista, algumas das medidas da PEC-Política Educativa em Curso, nomeadamente a constituição dos mega-agrupamentos, do aumento do número de alunos por turma e, sobretudo, no enfoque  excessivo em exames normalizados e nos resultados, não me parece ser a melhor estratégia para combater este flagelo.
Deste modo, considero que é muito mais caro lidar com as consequências, muito diversificadas e algumas bem graves do abandono e do insucesso escolar, do que prevenir e apoiar as dificuldades manifestadas por esses alunos.


quinta-feira, 7 de março de 2013

A INVEJA!!!!

                                                                  " a inveja é fraca porque morde mas não come"
                                                                                                         (Francisco de Quevedo)

Muitos de nós, homens e mulheres, já presenciou algum ato hostil em função do sentimento de inveja durante a sua vida.
Mas antes de falar sobre esta praga humana, importa definir o que significa inveja.
Assim,  inveja é um sentimento de desgosto pela prosperidade ou alegria do outro, o desejo de possuir aquilo que o outro possui.
Neste entendimento, o(a) invejoso(a) passa a vida a desejar o que os outros têm. É incapaz de triunfar na vida, pelo que fica obcecado(a) com os êxitos dos outros. 
Na versão mais doentia, a inveja pode transformar-se no desejo de destruição do outro. 
O indivíduo invejoso tenta acabar com a vítima através da perseguição ou depreciação constantes. Odeia pelas conquistas e pelos êxitos que o "outro" alcançou.
As pessoas invejosas canalizam a sua energia para o "outro", em vez de procurarem dentro de si próprias.
A inveja transforma-as em seres intolerantes em relação aos feitos alheios.Odeiam quem se esforçou para melhorar a sua qualidade de vida e conseguiu subir na vida.São sobretudo pessoas que atacam os outros e nunca prosperam. Para estas pessoas, a vida nunca parece suficiente, nem adequada.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O Poder da(s) Palavra(s)

Numa época em que se diz tudo sobre todos, em que algumas revistas revelam muito mais do que gostaríamos de saber, em que abundam os reality shows e concursos sobre matérias, entre outras, tão delicadas como o amor e a fidelidade, importa perceber alguns limites da comunicação.

Entre a vontade irreprimível de falar e a necessidade imperiosa de sermos ouvidos, podemos ficar prisioneiros dos excessos da comunicação e perder completamente a noção dos limites.
Isto porque, nem tudo é passível de ser dito e nem tudo é possível ser escutado. As palavras são libertadoras e transformadoras mas também podem ser armas poderosas.

Neste entendimento, e tendo por base este pequeno excerto de José Saramago: "...As palavras são boas. As palavras são más. As palavras ofendem. As palavras pedem desculpa. As palavras queimam. As palavras acariciam. As palavras são dadas, trocadas, oferecidas, vendidas e inventadas. As palavras estão ausentes. Algumas palavras sugam-nos, não nos largam: são como carraças: vêm nos livros, nos jornais, nos slogans publicitários, nas legendas dos filmes, nas cartas e nos cartazes. As palavras aconselham, sugerem, insinuam, ordenam, impõem, segregam, eliminam. São melífluas ou azedas"

Em matéria de comunicação há regras a cumprir e uma delas é saber para quem falamos. Antes de dizer o que quer que seja que possa marcar ou magoar quem nos ouve, é fundamental perceber se essa pessoa está preparada para ouvir o que  temos para lhe dizer.
Não importa aquilo que sabemos e, muito menos, aquilo que achamos que temos de dizer. O importante, isso sim, é saber se aquela pessoa está em condições de ouvir e entender.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Agradecimentos!!!!

Como tudo na vida, um projeto como a MAGS- consultoria, formação e eventos, também não se realiza isoladamente. É um caminho...e nesse caminho cruzamo-nos com pessoas que nos ajudam a realizar, com sucesso, os nossos projetos, sejam eles pessoais e/ou profissionais.

É neste entendimento que, mais uma vez, agradeço a  todas as pessoas que participaram e contribuíram para o sucesso do Workshop de Língua Gestual Portuguesa- nível básico, realizado no dia 19 de Janeiro de 2013.

São estes contributos que nos motivam a fazer ainda mais e melhor. 

Para o efeito,  apresentamos a agenda dos eventos, À Conversa sobre... previstos pela MAGS para o primeiro trimestre de 2013.

Brevemente será disponibilizado o formulário de inscrição!!!!

Esteja atento/a!!!!!!!!!!!!!!!!!