domingo, 17 de março de 2013

Insucesso e Abandono Escolar = Exclusão Social

Todos sabemos(ou deveríamos saber) que ter sucesso na escola é fundamental, sobretudo num país que apesar de registar algumas melhorias nos últimos anos, continua a ter taxas de insucesso e abandono escolar das mais altas entre os países da União Europeia. 
Assim, quer o insucesso quer o abandono escolar, tornaram-se um problema grave do atual sistema de ensino. Não sendo novo, ele requer hoje uma reavaliação devido às mudanças profundas que as sociedades têm vindo a registar e, sobretudo, quando se sabe que o insucesso e abandono escolar, constitui a primeira etapa da exclusão social
Nos dias que correm a escola tem de dar resposta à diversidade dos alunos que a frequentam como consequência da exigência imposta pelo papel que é chamada a desempenhar na sociedade atual. 
Cada aluno é um indivíduo e a sua origem socioeconómica influencia a sua forma de ser e de estar.
Neste entendimento, a escola tem de ser capaz de prevenir situações de exclusão e de segregação de todos os alunos, "uma escola é eficaz quando atinge os objectivos a que se propôs alcançar, entre os quais, o sucesso escolar dos alunos" (Sil, 2003), sobretudo dos que são provenientes de meios sociais desfavorecidos, que na maioria dos caso, manifestam desinteresse, com consequências ao nível do insucesso e abandono escolar.
Acontece que, no meu ponto de vista, algumas das medidas da PEC-Política Educativa em Curso, nomeadamente a constituição dos mega-agrupamentos, do aumento do número de alunos por turma e, sobretudo, no enfoque  excessivo em exames normalizados e nos resultados, não me parece ser a melhor estratégia para combater este flagelo.
Deste modo, considero que é muito mais caro lidar com as consequências, muito diversificadas e algumas bem graves do abandono e do insucesso escolar, do que prevenir e apoiar as dificuldades manifestadas por esses alunos.


quinta-feira, 7 de março de 2013

A INVEJA!!!!

                                                                  " a inveja é fraca porque morde mas não come"
                                                                                                         (Francisco de Quevedo)

Muitos de nós, homens e mulheres, já presenciou algum ato hostil em função do sentimento de inveja durante a sua vida.
Mas antes de falar sobre esta praga humana, importa definir o que significa inveja.
Assim,  inveja é um sentimento de desgosto pela prosperidade ou alegria do outro, o desejo de possuir aquilo que o outro possui.
Neste entendimento, o(a) invejoso(a) passa a vida a desejar o que os outros têm. É incapaz de triunfar na vida, pelo que fica obcecado(a) com os êxitos dos outros. 
Na versão mais doentia, a inveja pode transformar-se no desejo de destruição do outro. 
O indivíduo invejoso tenta acabar com a vítima através da perseguição ou depreciação constantes. Odeia pelas conquistas e pelos êxitos que o "outro" alcançou.
As pessoas invejosas canalizam a sua energia para o "outro", em vez de procurarem dentro de si próprias.
A inveja transforma-as em seres intolerantes em relação aos feitos alheios.Odeiam quem se esforçou para melhorar a sua qualidade de vida e conseguiu subir na vida.São sobretudo pessoas que atacam os outros e nunca prosperam. Para estas pessoas, a vida nunca parece suficiente, nem adequada.