Antes de abordar o tema propriamente dito, importa referir o que é isto de prospetiva.
De acordo com alguns especialistas, a prospetiva é uma metodologia científica que procura reconhecer o futuro nos dados fornecidos pelo presente. Surgiu em França, por volta dos anos 60, e permite fazer uma previsão a longo prazo, nomeadamente no domínio das ciências humanas.Tem como principal característica antecipar esse futuro, tornando-nos mais ágeis a reagir e também a identificar oportunidades. Dito de outra forma, privilegia a proatividade.
De acordo com alguns especialistas, a prospetiva é uma metodologia científica que procura reconhecer o futuro nos dados fornecidos pelo presente. Surgiu em França, por volta dos anos 60, e permite fazer uma previsão a longo prazo, nomeadamente no domínio das ciências humanas.Tem como principal característica antecipar esse futuro, tornando-nos mais ágeis a reagir e também a identificar oportunidades. Dito de outra forma, privilegia a proatividade.
A minha familiarização com este conceito surgiu, quando da minha passagem pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, mais concretamente no GPAR (Grupo de Prospetiva e Análise de Risco) no qual tive o privilégio de fazer parte.
Durante décadas
privilegiámos a estabilidade das escolhas profissionais. Hoje, sabemos que o
desenvolvimento vocacional é um processo contínuo e que a nossa criatividade e
os nossos potenciais podem ser descobertos, trabalhados e melhorados em qualquer
altura da vida.
Na verdade tudo
indica que é assim que as coisas terão que acontecer e, daí também, a
necessidade de pensar a questão da vocação e perceber as ajudas que existem nas
escolas e fora delas.
Cabe-nos,
portanto, lançar a mão a novas ferramentas que favoreçam a nossa evolução
pessoal e nos preparem melhor para a adaptação tempo em que vivemos e que nos
permitam descobrir e aperfeiçoar novas competências, muitas das quais não
sonhávamos ter.
Isto porque, enquanto sintoma
de crise, a instabilidade tem a vantagem de nos obrigar a ir mais fundo na
procura e desenvolvimentos dos nossos recursos, de maneira a usá-los melhor e o
mais plenamente possível para podermos ultrapassar os obstáculos. E se este
princípio se aplica em todas as épocas e nas situações mais variadas da nossa
vida, neste momento, em concreto, não pode ser mais verdadeiro e oportuno.
Esta necessidade
de nos ultrapassarmos traduz-se numa procura de aprofundamento do nosso auto
conhecimento. Só isto permite ter uma consciência mais alargada das nossas
competências, tornar mais claros os nossos interesses, conhecer desejos e
motivações e fazer escolhas mediante esta realidade.
Neste sentido, e
para que a Orientação Vocacional possa cumprir com a sua real finalidade, deve
ser operacionalizada de maneira coerente, ou seja, mais que informar sobre as
carreiras profissionais a Orientação Vocacional deve promover o auto
conhecimento do indivíduo.
Mais do que o ajudar a escolher uma profissão, a
Orientação Vocacional deve auxiliar o indivíduo a adaptar-se à vida.
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